domingo, 16 de abril de 2017

Viva La Mamma | Neri Per Caso


A seguir, música de banda italiana dos anos 90.

Homenagem às mammas!


Viva la mamma
affezionata a quella
gonna un po' lunga
cosi' elegantemente
anni cinquanta
sempre cosi' sincera
viva la mamma
viva le donne
con i piedi per terra
le sorridenti miss
del dopoguerra
pettinate come lei
angeli ballano il rock ora
tu non sei sogno
tu sei vera
viva la mamma
perche' se ti parlo di lei
non sei gelosa
viva la mamma
affezionata a quella
gonna un po' lunga
indaffarata sempre
e sempre convinta
a volte un po' severa
viva la mamma
viva la favola
degli anni cinquanta
cosi' lontana eppure
cosi' moderna
e cosi' magica
angeli ballano il rock ora
non e' un juke-box
ma e' un'orchestra vera
viva la mamma
perche' se ti parlo di lei
non sei gelosa
oh mamma mia mamma mia
mamma mia let me go
Beelzebub has a devil put
aside for me for me for me
viva la mamma
affezionata a quella
gonna un po' lunga
cosi' elegantemente
anni cinquanta
sempre cosi' sincera
viva la mamma
viva le regole
e le buone maniere
quelle che non ho mai
saputo imparare
forse per colpa del rock
forse per colpa del rock
forse per colpa del rock

Púchkin, o mais russo dos poetas


Resultado de imagem para Púchkin



Em fevereiro deste ano (2017) completaram-se 180 anos de morte do poeta Aleksandr Sergueievitch Púchkin. Descendente de escravos africanos, romântico exacerbado e fora dos padrões, o escritor é considerado o pai da língua russa moderna, e é, de longe, o mais lido do país. (Gazeta Russa)

Para saber mais sobre a vida do escritor russo que influenciou vários outros autores russos da maior estirpe, leia aqui (Veja: Yolanda Delgado, Gazeta Russa. 10 de fevereiro de 2012).




Para degustação, pequeno aperitivo literário do autor:




Manhã de inverno



Alexander Púchkin



Tradução de José Casado

Há frio e sol: que manhã linda!

Tu, meu primor, dormes ainda.

É tempo, ó bela, de acordar.

Desvenda o olhar que o torpor cerra,

Encara a aurora sobre a terra

Qual fosses novo astro polar!

À noite, neve e tempestade

Houve e, no céu, névoa, verdade?

A mancha lívida do luar

Nos nimbos era amarelada.

Tristonha estavas e sentada;

E ora... à janela vem olhar:

Ao claro azul do céu que esplende,

Tapete raro que se estende,

A neve jaz a fulgurar;

O bosque, só, sobressai, preto;

Verdeja, sob a geada, o abeto;

Sob gelo, eis a água a lucilar.

Faz-se ambarino o quarto inteiro.

Vem estalido prazenteiro

Do recém-aceso fogão.

Meditar perto dele é grato.

Mas dize: queres que, neste ato,

A poldra parda atrele, não?

A deslizar na neve, amada,

Dar-nos-emos à galopada

Do equino e sua agitação.

Iremos ver os nus e imensos

Campos, faz pouco inda tão densos,

E a praia de minha afeição.


1829